SALIBA FILHO
Saliba Filho é dramaturgo, educador, diretor teatral e ator brasileiro, paulistano, nascido próximo às margens do riacho do Ipiranga.
Descendente de Libaneses e Italianos, iniciou sua carreira no teatro ainda criança, em janeiro de 1965, no papel de um lord, no espetáculo, “O Bilhete Premiado”, dirigido pelo ator e diretor Paulo Gaeta.
Criador e fundador da Cooperativa Paulista de Teatro
A INFÂNCIA
O INCENTIVO À DRAMATURGIA
Teve na família como referência seu tio Natal Saliba que foi um dos atores pioneiros da televisão brasileira. Passa a frequentar então em sua infância e adolescência os estúdios da TV Tupi junto com seu tio Natal, que o estimula na arte de representar.
Presença familiar também importante foi a do seu tio Divany Vanni , consagrado pintor Naïf, que o orienta por meio de suas pinturas e desenhos a explorar novos conteúdos artísticos e estéticos. Divany o convida a entrar e a conhecer as riquezas culturais deste Brasil como a dos povos ribeirinhos do rio São Francisco, os conjuntos arquitetônicos das cidades históricas de Minas Gerais que consagraram mestres como Aleijadinho e o pintor Athaide, os folguedos e as danças como a cavalhada, cateretê, caiapó, congada, como também os jogos e as brincadeiras populares espalhados por este rico território.
O mestre das letras góticas Michel Saliba, seu outro tio por parte de pai, também o apoiou em sua profissão produzindo materiais de divulgação dos espetáculos.
Além de excelente calígrafo na cidade de São Paulo, Michel era um especialista em contabilidade, por esta razão colaborou também com o grupo teatral na abertura da empresa, no controle das finanças, e nos preenchimentos dos borderôs exigidos a cada espetáculo.
A ARTE GÓTICA DE MICHEL SALIBA
Outra pessoa que o incentivou culturalmente ainda
em sua infância foi seu professor da escola pública e também diretor teatral Antonio
Carlos Cosenza, que o convida a assistir na própria escola, o primeiro
espetáculo de sua vida, a peça grega “Electra” de Sófocles.
Em 1967, Cosenza o convida desta vez, a participar
do ano de inauguração do Teatro Anchieta no Sesc Consolação, no projeto A Escola Vai ao Teatro para assistir aos espetáculos “A Moreninha”, baseada no
romance de Joaquim Manuel de Macedo e “O Comprador de Fazendas”, baseado no
romance de Monteiro Lobato.
Fonte : Revista do Teatro Sesc Anchieta - Publicação do Serviço Social do Comércio – SESC – São Paulo
THALIA E MELPÔMENE
Agradecimentos especiais a Zeus e Mnemósine
Em 1973, faz parte da fundação do Grupo Vereda, um dos mais respeitados grupos de teatro de São Paulo comandado pelo talentoso diretor, músico e mestre Tato Fischer. O grupo viveu montagens inesquecíveis como “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade, “Mais Quero Asno Que Me Carregue Que Cavalo Que Me Derrube”, de Carlos Alberto Sofredini e o musical infantil, “A Estória do Mui Nobre Cavaleiro Dom Chicote Mula Manca e de Seu Fiel Companheiro Zé Chupança” de Oscar Von Phul.
REVISTA
VEJA – 13 DE FEVEREIRO DE 1974
No ano de
1975, concomitante ao Grupo Vereda, integra o Grupo Através da Noite com o espetáculo, “O Beijo no Alfalto”, de Nelson
Rodrigues, dirigido pelo saudoso diretor Vicente de Luca e com a assistência de
outro querido e saudoso diretor Amaury Alvarez.
Em 1976, passa a trabalhar com um dos mais competentes e premiados nomes do teatro infanto-juvenil: Vladimir Capella e com mais dois gênios deste universo infantil: José Geraldo Rocha e Valnice Vieira Bolla, no Grupo Pasárgada, no célebre espetáculo, “A Peça do seu José” , musical que rendeu ao grupo pela inovação e pela interatividade palco-platéia, temporada de nove meses no Teatro Ruth Escobar.
Ainda em
1976, torna-se sócio do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e
Diversões do Estado de São Paulo, SATED, sob o número 798.
Em 1978,
torna-se sócio fundador da A.P.T.I.J. -Associação Paulista de Teatro Para
Infância e Juventude.
Neste ano
de 1978 juntamente com os integrantes da classe teatral, celebra a luta e a conquista
da tão sonhada e almejada regulamentação da profissão de ator, marco importante
para o respeito e solidificação de uma das mais nobres e instigantes profissões
de nosso planeta.
Por conta
da regulamentação da profissão de ator, lei número 6.533 de 1978, obtém da
Delegacia Regional do Trabalho seu registro profissional de número 301.
No ano de
1979, a convite da senhora Regina Milano, elabora e coordena o seu primeiro
curso de teatro no Instituto de Estética Regina.
Neste ano
de 1979, Saliba Filho cria e funda com outros integrantes, a Cooperativa
Paulista de Teatro, a primeira do gênero na América Latina, fazendo parte da
primeira diretoria.
Ainda neste
ano de 1979, funda com Karen Werdmüller, Silvia Mello, Alexandre Kavanji e
Roberto Saturnino o Grupo de Teatro Liberdade Para as Borboletas e a Casa de
Cultura Liberdade para as Borboletas. A Casa, além de abrigar o Grupo de Teatro
e desenvolver atividades culturais junto a população, funcionou provisoriamente
como a primeira sede da recém criada Cooperativa Paulista de Teatro.
Em 1981,
Saliba e o ator, poeta e cordelista Nivalci Labareda dos Luzeiros fundam juntos
com outros integrantes um dos mais criativos e atuantes grupos de teatro de
rua: o Grupo Treme Terra.
Neste ano
de 1981, participa no Teatro Bixiga, dos estudos teóricos e práticos do método de
Viola Spolin, coordenado pela escritora Ingrid Dormien Koudela, principal
desenvolvedora do sistema de jogos teatrais e do pensamento de Viola no Brasil.
“QUALQUER UM PODE ATUAR, QUALQUER UM PODE
IMPROVISAR,
QUALQUER UM PODE ADQUIRIR AS HABILIDADES E
COMPETÊNCIAS PARA SER O SENHOR DOS PALCOS”
Viola Spolin, autora e diretora teatral,
nasceu em Chicago no ano de 1906.
É considerada por muitos como a fundadora
ou a avó Norte-Americana do teatro improvisacional
Em 1982,
escreve, ensaia e interpreta o seu primeiro espetáculo solo: “Bodas de Poesia”,
uma antologia da nossa literatura. Saliba interpreta mais de 30 personagens
como Gregório de Matos, Castro Alves, Alphonsus de Guimarães, entre outros. O
espetáculo, ainda em atividade, atingiu a marca de mais de 600 apresentações e
já foi visto por mais de 30 mil
educadores e 190 mil estudantes em estabelecimentos de ensino, seminários e
congressos de educação por todo país.
Em 1986,
Saliba integra a Companhia Estável de Repertório – CER- criada pelo ator
Antonio Fagundes, nas célebres montagens de “Cyrano de Bergerac”, clássico de
Edmond Rostand, e “Nostradamus” de Doc Comparato, com direção respectivamente
de Flávio Rangel e Antonio Abujamra.
Em 1987,
por conta da discussão sobre a nova constituinte, participa do espetáculo
infantil adaptado do livro de Arnaldo Niskier, “A Constituinte da Nova Floresta”, com direção
de Sebastião de Souza. A peça musical tinha como trama a criação de uma nova constituição
brasileira sob o ponto de vista dos animais, tendo como pano de fundo uma
floresta.
Em 1988, é
convidado por Maria Stella Galli Mercadante a ingressar como professor de
teatro na conceituada Escola Vera Cruz. Ao longo desses 33 anos como educador e
diretor teatral nesta instituição de ensino produziu, com seus alunos formandos,
cerca de 50 espetáculos.
Ainda no ano
de 1988, é condecorado com a Medalha Confúcio, pelo Consulado Geral da
República Popular da China, por sua performance como apresentador/ator, na
Troup Chinesa do Circo Acrobático Jinan em turnê por vários estados
brasileiros, juntamente com a Ópera de Pequim.
Neste ano
de 1988, entra para a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – SBAT
Em 1990, junto
com o ator e músico Dan Nakagawa, funda o grupo de teatro de rua, Grupo
Corre-Mão. Foram 12 anos de laboratórios, pesquisas e produções. A última montagem do grupo foi, “O Conto da
Ilha Desconhecida”, adaptada da obra de José Saramago.
GRUPO CORRE-MÃO TEATRO DE RUA FUNDADORES 1990
De pé : Dan Nakagawa, Vitor Kenji Lopes, Juliana Moreira, Fabio Knobloch, Otavio Amino. Sentados : Maria Fernanda Munhoz, Tatiana Feijó, Stefania Dimitrov, Tarsila Moisés Pedrozzini. Foto : Claudio Feijó Diretor : Saliba Filho 1990
FUNDADORES DO GRUPO CORRE-MÃO 1990
GRUPO CORRE - MÃO TEATRO DE RUA ESPETÁCULO: " O ROUXINOL" DE HANS CHRISTIAN ANDERSEN LOCAL :.ESCADARIAS DO TEATRO MUNICIPAL DIREÇÃO : SALIBA FILHO 1990
GRUPO CORRE MÃO ESPETÁCULO: " LUAS DE POESIA"
INSPIRADO NA VIDA E OBRA DE VINICIUS DE MORAES
LOCAL : TENDA DA LAPA DIREÇÃO SALIBA FILHO 1994
GRUPO CORRE-MÃO "LUAS DE POESIA" 1994
GRUPO CORRE -MÃO "LUAS DE POESIA" 1994
GRUPO CORRE - MÃO "LUAS DE POESIA" 1994
GRUPO CORRE-MÃO ESPETÁCULO: "A SUPERPRODUÇÃO" ELENCO : JULIA GARCEZ, JULIANA ASSEF, MÁRCIA FERREIRA, MAGNA FERREIRA E RENATA ROMÃO. PRÊMIO DE MELHOR MONTAGEM PELO GRUPO MOVIMENTE INDICAÇÃO DE MELHOR ATRIZ - JULIA GARCEZ LOCAL : SESC IPIRANGA 1997
GRUPO CORRE-MÃO A SUPERPRODUÇÃO" 1997
GRUPO CORRE - MÃO "A SUPERPRODUÇÃO " ANO 1997
GRUPO CORRE-MÃO "A SUPERPRODUÇÃO" 1997
GRUPO CORRE-MÃO "A SUPERPRODUÇÃO " 1997
GRUPO CORRE- MÃO "A SUPERPRODUÇÃO" 1997
GRUPO CORRE-MÃO PROJETO : CONTANDO HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS DE RUA DIREÇÃO: SALIBA FILHO 1995
GRUPO CORRE-MÃO ESPETÁCULO: " O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
ADAPTAÇÃO DO LIVRO DE JOSÉ SARAMAGO DIREÇÃO : SALIBA FILHO 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA " 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : PRAÇA EMÍLIA BARBOSA LIMA 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
LOCAL : PRAÇA EMÍLIA BARBOSA LIMA 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHÁ DESCONHECIDA"
LOCAL : PRAÇA EMÍLIA BARBOSA LIMA 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHÁ DESCONHECIDA"
LOCAL : PRAÇA EMÍLIA BARBOSA LIMA 2001
GRUPO CORRE- MÃO
LOCAL: PRAÇA EMÍLIA BARBOSA LIMA 2001
JOSÉ SARAMAGO CONVERSANDO COM AS ATRIZES DE "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA" DO GRUPO CORRE-MÃO DIREÇÃO: SALIBA FILHO
JOSÉ SARAMAGO DESEJANDO SORTE, AVENTURA E TRABALHO
AO GRUPO CORRE - MÃO
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIA "
LOCAL : PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE-MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
CLUBE HEBRAICA 2001
GRUPO CORRE-MÃO PRAÇA DA RUA SÃO GUALTER 2001
GRUPO CORRE- MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: PRAÇA DA RUA SÃO GUALTER
GRUPO CORRE - MÃO " O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
PRAÇA DA RUA SÃO GUALTER 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
LOCAL : ASILO MÃO BRANCA
GRUPO CORRE - MÃO"O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: ASILO MÃO BRANCA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : ASILO MÃO BRANCA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : ASILO MÃO BRANCA 2001
GRUPO CORRE- MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
ASILO MÃO BRANCA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : GRAAC 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: PARQUE DO IBIRAPUERA 2001
GRUPO CORRE - MÃO " O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: PARQUE DO IBIRAPUERA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
PARQUE DO IBIRAPUERA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL: PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE - MÃO " O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ "2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA DESCONHECIDA "
LOCAL : PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE ' MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : PARQUE DO IBIRAPUERA 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
PRAÇA SÃO JOÃO DA CRUZ 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : ESCOLA VERA CRUZ 2001
GRUPO CORRE - MÃO "O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA "
LOCAL : ESCOLA VERA CRUZ 2001
SALIBA FILHO DIRETOR DO ESPETÁCULO:
"O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA"
Querido Léo, o guardião da educação e da cultura.
Em 1992,
escreve, ensaia e interpreta o seu segundo espetáculo solo, “Espírito Moderno”,
que conta a história do modernismo no Brasil e a Semana de Arte Moderna de 1922
com seus vitais idealizadores. O espetáculo ainda em atividade, atingiu a marca
de mais de 200 apresentações em estabelecimentos de ensino, seminários e
congressos de educação por todo país.
Em 1995, funda com Piatã Stoklos, Pedro Gorski e outros integrantes o grupo de teatro de rua - Grupo Rodapé - com a montagem de “Nicolau Grande, Nicolau Pequeno”, adaptada da obra de Hans Christian Andersen, apresentada em várias praças públicas de São Paulo.
VOCÊS ,
ARTISTAS QUE FAZEM TEATRO
EM GRANDES CASAS ,
SOB SÓIS ARTIFICIAIS
DIANTE DA MULTIDÃO CALADA ,
PROCUREM DE VEZ EM QUANDO
O TEATRO QUE É ENCENADO NA RUA .
COTIDIANO, VÁRIO E ANÔNIMO , MAS TÃO VIVIDO,
TERRENO, NUTRIDO DA CONVIVÊNCIA DOS HOMENS,
O TEATRO QUE SE PASSA NA RUA .
Bertolt Brecht.
Eugen Bertholt Friedrich Brecht,
nasceu em
Augsburg, Baviera, em 1898.
Foi um
destacado dramaturgo,
poeta e
encenador alemão
do século
xx.
Em 1998,
funda com Mateus Sampaio, Magna Ferreira e Rogê Carnaval o grupo de teatro de
rua - Grupo Cata-Vento - com a montagem
de “O Rouxinol”, adaptada da obra de Hans Christian Andersen.
O TEATRO
É A POESIA
QUE SAI DO LIVRO
E SE FAZ HUMANA.
Federico
Garcia Lorca,
nasceu em
Fuente Vaqueros
no ano de
1898.
Foi um
poeta e
dramaturgo
espanhol.
Em 2002, Saliba Filho e a produtora Magna Ferreira
fazem a abertura do 9º Congresso Internacional de Educação- Educador 2002, para
4.000 educadores, com o monólogo “Bodas
de Poesia”. A partir deste evento, são convidados a participar da abertura de
vários congressos de educação pelo Brasil.
Participa
como professor convidado das duas edições do Festival de Teatro, Cidade em Cena, nos anos de 2003 e 2006, elaborados pelo gestor cultural Piatã Stoklos
Kignel. O Festival tinha como objetivo agregar vários grupos de teatro amador
da cidade para o intercâmbio e fomento da cultura.
A partir do
ano de 2008, entra para o universo do cinema como preparador de elenco, iniciando
uma promissora parceria a convite do cineasta, diretor, roteirista e amigo Caco
Milano.
Em 2017, a
atriz Denise Stoklos convida Saliba Filho e o ator e mímico Luis Louis para
fazerem parte como professores da A 1ª
Imersão Teatro Essencial, criado e ministrado pela atriz. O encontro
presencial, realizado no Teatro Olido, contou com aproximadamente 110 alunos
vindos de diversas regiões do Brasil e do mundo.
OS MESTRES:
OS DEUSES DO TEATRO
Na época de total efervescência do teatro e das artes no Brasil, Saliba teve o privilégio de gozar do conhecimento, convívio, parceria e da amizade de muitas personalidades da nossa cultura e de fundamental importância para a sua formação, começando pelo crítico e historiador Dr. Sábato Magaldi, um dos homens mais importantes do teatro brasileiro. Magaldi deixa, por meio de suas obras, um precioso legado para as gerações futuras. Bárbara Heliodora, professora, crítica teatral e grande estudiosa da obra de William Shakespeare, o professor Décio de Almeida Prado, crítico teatral e profundo conhecedor do teatro brasileiro, Abílio Pereira de Almeida, que além de ator, autor e produtor, foi um dois fundadores do histórico Teatro Brasileiro de Comédia, TBC., Dr. Alfredo Mesquita, também foi ator, autor e fundador da renomada Escola de Arte Dramática, EAD, hoje incorporada a USP.
Teve a honra de estudar voz e dicção com a inebriante poeta, cantora, pianista, e na época, sua vizinha no bairro do Ipiranga professora Maria José de Carvalho, que lecionou em seus primórdios, na Escola de Arte Dramática, EAD, a convite do Dr. Alfredo Mesquita .
Viveu a rica experiência do Teatro do Oprimido, sob a instigante direção do próprio criador, Augusto Boal.
Teve aulas de história do teatro com uma das mais convincentes e queridas atrizes brasileiras - Maria Yuma.
Teve a honra de conviver em sua infância e adolescência com o dramaturgo, produtor, roteirista e diretor, Geraldo Vietri nas rotineiras visitas que fazia aos finais de semana em sua sala de trabalho, localizada no quarto andar do prédio da TV Tupi. Lá tomou contato com a dramaturgia dos teleteatros e novelas, chegando em algumas ocasiões a ser solicitado por Vietri, para ajudá-lo nas pesquisas de produção e conteúdo de alguns programas sob sua responsabilidade, por meio das enciclopédias que ficavam disponíveis em sua sala, em estímulo ao aprendiz iniciante.
O paulistano Geraldo Vietri foi um homem de teatro, cinema e televisão que iniciou sua carreira no teatro amador e brilhou nos bons tempos da televisão que vivia da excelente dramaturgia. Escreveu e dirigiu, entre outras novelas de sucesso, Antonio Maria, Nino o Italianinho e Meu Rico Português. Vietri escreveu seu primeiro texto aos oito anos de idade.
Nutriu a amizade e parceria em vários projetos
culturais com o saudoso Orlando Parolini, que foi ator, diretor, dramaturgo,
poeta, fundador do grupo Ab-surdo e que sofreu em sua dramaturgia, poesia e
performances forte influência da geração beat, movimento criado por Kerouac,
Ginsberg, Corso, entre outros. Parolini foi uma das referências e inteligências
culturais deste país.
Agradáveis encontros e aprendizados se deram com a Escritora Tatiana Belink, que, como poucos, versava com brilhantismo sobre o universo infanto-juvenil. Belink deixou uma vasta obra como escritora, tradutora e adaptadora e foi também a grande porta voz da obra do escritor Monteiro Lobato, que teve o privilégio de conhecê-lo.
Teve a oportunidade de vivenciar com a classe
artística no ano de 1974, o primeiro Festival Internacional de Teatro – FIT,
com espetáculos vindos praticamente de todos os continentes do planeta para a
cidade de São Paulo. Esta janela que se abriu, principalmente para o olhar investigativo
do artista brasileiro, foi de iniciativa de uma das mais notáveis figuras do
teatro brasileiro - a atriz e produtora
cultural Ruth Escobar.
Ruth Escobar teve uma trajetória de vida
apaixonante. De origem portuguesa, lançou-se em seu ofício no teatro popular,
apresentando espetáculos na periferia de São Paulo, em um ônibus projetado para
virar palco. Em 1963, inaugura o seu próprio teatro - Teatro Ruth Escobar - composto
por várias salas de espetáculos, que foi palco de históricos debates e grandes
produções artísticas.
Foi pelas mãos da atriz Ruth Escobar que Saliba
teve a oportunidade e o privilégio de conhecer o escritor, dramaturgo e
cineasta espanhol Fernando Arrabal, no
ano de 1977, por conta da montagem de “Torre de Babel”, quando Ruth planejava
sua volta como atriz ao teatro, na personagem de Ilíada.
Viveu em 1981, uma das mais ricas experiências
teatrais, ao estudar com o ator Luiz Roberto Galízia, o método do americano Bob
Wilson.
A motivação de Saliba pelo método se deu no mês de
abril de 1974, quando presenciou a passagem da troup de Bob Wilson pelo Brasil,
a convite da atriz e produtora Ruth Escobar, com a peça, “A Vida e Época de
Dave Clark”, espetáculo emblemático, com texto de Christopher Knowles, Ann
Wilson, Cynthia Lubar e do próprio Bob, apresentado
no Teatro Municipal com 12 horas de duração e quase 200 atores em cena. O espetáculo era composto de sete atos,
iniciava sempre com casa lotada às 7 horas da noite, e terminava às 7 horas da
manhã sem ninguém arredar pé. Foi um marco importante para a história cultural
paulistana.
LENDAS DO TEATRO BRASILEIRO
Saliba chegou a tempo de ver em cena grandes lendas
do teatro brasileiro, como Procópio
Ferreira, carioca, nascido em 1898, declamando o “Monólogo das Mãos” de autoria
do jornalista e poeta paraibano Giuseppe Artidoro Ghiaroni, em 1977, em virtude
da homenagem recebida no Teatro Municipal de São Paulo, com a presença de sua
filha Bibi Ferreira.
Zbigniew Ziembinski em “Check-up, último texto escrito
por Paulo Pontes e dirigido por Cecil Thiré em 1976. Foi uma das últimas
montagens de Ziembinski, este extraordinário ator e diretor, naturalizado
brasileiro, nascido em 1908, na
Áustria-Hungria, hoje Polônia.
Henriette Morineau, conhecida também como Madame
Morineau, virtuosa atriz francesa e brasileira, nascida no ano de 1908, que
contracenou com Paulo Autran, na peça “Coreolano” do dramaturgo inglês William
Shakespeare, no Teatro Anchieta, em 1974.
Conheceu no ano de 1976 Ricardo Bandeira, o maior mímico brasileiro,
quando ambos apresentavam espetáculos no Teatro Ruth Escobar em salas e em
produções distintas. Saliba teve a grande honra de conviver boa parte da
temporada com este grande mestre da mímica e do teatro.
Teve também a oportunidade de trabalhar com outras
duas lendas do teatro, o ator João José Pompeu e o ator Jorge Chaia nos anos de
1986 e 1987, no espetáculo “Cyrano de Bergerac”, Clássico de Edmond Rostand, dirigido
por outra lenda do teatro Flávio Rangel.
O ABRAÇO DO ORIENTE E OCIDENTE
EX ORIENTE LUX
Saliba firmou, a partir dos anos 70, seu envolvimento com várias ramificações da cultura e da filosofia oriental como fonte de pesquisa, desenvolvimento e aprimoramento ao teatro, como também para a preservação e manutenção das funções vitais do ator em seu ofício e jornada, tanto no campo mental, físico, emocional e espiritual.
A ARTE É UM PASSO DO
QUE É OBVIO E FAMILIAR
NA DIREÇÃO DO QUE É
MISTERIOSO E OCULTO
Gibran Khalil Gibran,
Ensaísta, filósofo, prosador,
poeta, conferencista e pintor
de origem libanesa,
nascido em 1883,
no distrito montanhoso de
Bsharri, na província
do Líbano Setentrional.
Em 1973, entra em contato com a obra de George Ohsawa
e, com a sua definição de saúde, baseada
em sete critérios: falta de fadiga, bom apetite, bom sono, boa memória, bom
humor, precisão de pensamento e ação e gratidão.
Em 1975, inicia seus estudos de yoga com a
professora Flora Beltreschi.
Em 1979, mergulha seus estudos na dramaturgia japonesa,
na psicologia das personagens e nas formas de produção do Teatro Nô, Teatro
Kabuki, Teatro Kyogen e o Teatro Bunraku, por intermédio do amigo Orlando Parolini
que foi também um profundo conhecedor da cultura japonesa. Parolini, foi
crítico e especialista do cinema japonês, trabalhou até meados da década de
sessenta no “São Paulo Shimbun”, jornal diário da colônia japonesa paulistana,
com uma coluna sobre cinema, abarcando na época os lançamentos dos filmes nos
cines Jóia, Nippon, Niterói e Nikkatso, no bairro da Liberdade e em outros
cinemas da cidade que exibiam películas da cinematografia japonesa.
Em 1981, inicia a prática do Tai-Chi-Chuan com o
mestre Kwong Ming Lai
Ainda em 1981, passa a freqüentar o espaço do
professor Tomio Kikuchi, Instituto Princípio Único e a conhecer a Autoeducação
Vitalícia - processo educativo que ensina o autocontrole do pensamento, da
alimentação, da respiração e da movimentação.
Saliba foi um dos oradores em homenagem aos 90 anos
do professor Kikuchi e ao seu reconhecido trabalho de abrangência internacional,
realizado na ALESP- Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - no ano de 2016.
Em 1982, passa a freqüentar o movimento de
abrangência mundial, inspirado na proposta do indiano Bhagwan Shree Rajeneesh,
o Osho, com enfoque na meditação, no despertar da consciência e nas técnicas de
limpeza do organismo, possibilitando a purificação e revitalização do corpo.
Neste ano de 1982, inicia a prática do
Tai-Chi-Chuan e os estudos do I Ching, com o Mestre Liu Pai Lin e sua discípula
e também intérprete professora Jerusha Chang, na Missão Católica Chinesa, na
rua Santa Justina.
Em 1983, coordena com os mestres Milton Aizemberg, Rosângela de Castro, Sandro Bosco, Jorge Hodick e outros integrantes a Escola C.O.R.P.O. - Centro de Orientação e Reprogramação Psico-Orgânica - localizada inicialmente à rua Sampaio Vidal e posteriormente, à rua Benedito Chaves, no Jardim Paulistano. Projeto holístico pioneiro no Brasil que abrangia três frentes : a CORPO CLÍNICA, propiciando atendimentos individuais de acupuntura, massagem, moxabustão, homeopatia, astrologia, ginecologia, obstetrícia, entre outros, a CORPO TERAPIA, com mais de 30 cursos anuais como Yoga, Tai-Chi-Chuan, Apicultura, Alimentação Vegetariana, Filosofia Oriental, Shiatsu, Origami, e o CORPINHO, Escola de Integração Infantil Cidade-Campo. A Escola C.O.R.P.O. também promovia viagens à índia e campanhas anuais sobre a não violência (Ahimsa), em homenagem ao grande líder indiano Mahatma Ghandi.
Neste ano de 1983, conhece o grande mestre Angelo Hodick,
iniciado espiritualmente com o nome de Bhuvana Mohan Prabhu. Foram décadas de
amizade e aprendizado com este profundo conhecedor da cultura védica e que por
toda a sua vida emanou com entusiasmo e alegria esta filosofia.
Bhuvana foi o primeiro discípulo brasileiro de
Srila A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada e de Srila Sridhar Maharaj e recebeu
a missão como grande líder Vaishnava no Brasil, entre outras importantes
missões, de participar das negociações para a materialização e perpetuação do
grande templo de Nova Gokula em Pindamonhangaba, São Paulo.
Neste pródigo ano de 1983, teve outro grande
encontro com Swami Tilak, importante monge indiano, que peregrinava pelo mundo
com seus pés descalços, evocando poderosos mantras e orientando a todos com suas
profundas e reflexivas histórias. Um
homem de luz, devocionado ao desapego e à expansão da consciência. Transmitia
em suas palestras paz em abundância e gratidão. Teve no mundo milhares de admiradores.
Em 1984, participa
dos estudos da massagem Shiatsu, com o professor Armando Austregésilo, fundador,
juntamente com Sidney Donatelli, da Escola-A.M.O.R: Associação de Massagem
Oriental do Brasil.
Neste ano de 1984, conhece e fortalece sua amizade
com o fundador da “Casa Sri Aurobindo”, Rolf Gelewski, bailarino alemão
naturalizado brasileiro, que transmitia por meio de seus recitais solísticos,
os ensinamentos do yogue indiano Sri Aurobindo e da yogue francesa Mira
Alfassa, conhecida como, A Mãe , que o inspirou para esta missão quando o
conheceu no ashram Sri Aurobindo em Puducherry, na Índia. Após presenciar seus recitais,
Saliba o convida a ministrar dois
encontros na Escola CORPO em São Paulo, contemplando com suas aulas de
interiorização, concentração e desenvolvimento corporal, adultos e crianças.
Gelewski, na sua juventude estudou dança em Berlim
com Mariane Vogelsang, Gret Palucca e Mari Wigman - uma das pioneiras da
corrente expressionista.
Logo que chegou ao Brasil, Gelewski foi diretor e
coreógrafo da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia. Fundou o
primeiro Grupo de Dança Contemporânea do País.
Em 1986, toma contato com a obra do mestre José
Trigueirinho Neto e passa a freqüentar o trabalho realizado em Figueira,
localizado em Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas Gerais. Um trabalho de
resgate à simplicidade e de constante observação e vigilância ao mundo
espiritual.
Por conta do envolvimento e aprofundamento desses
estudos
oriundos da milenar sabedoria oriental, Saliba passa
a atuar por mais de uma década, aliado ao teatro, como professor de
Tai-chi-chuan e na aplicação da massagem Shiatsu.
Saliba tem em sua origem a tradição Maronita por
intermédio de seus ancestrais libaneses. Seu tio bisavô, Monsenhor Yacoub
Saliba, chega do Líbano da cidade de Miziara ao Brasil no ano de 1889, com a
importante missão de fundar a Igreja Maronita e a de criar a Sociedade Maronita
de Beneficência. E assim foi erguida a primeira Igreja Maronita no Brasil na
cidade de São Paulo, na antiga rua João Alfredo – atual rua General Carneiro na
região do Parque Dom Pedro, onde também
teve início o trabalho da Sociedade Maronita de Beneficência, a primeira
sociedade oriental do Brasil.
A ARTE DRAMÁTICA,
UMA FORMA DE TERAPIA.
De 2004 a 2011, Saliba assume as funções de Diretor
Executivo e Diretor Teatral, na Ong Ser em Cena, juntamente com a produtora e atriz Magna
Ferreira, a convite do senhor Elie Wahba, presidente desta instituição.
O objetivo da Ong, ainda em plena atividade, é o de
auxiliar na reabilitação de pessoas afásicas ou portadoras de distúrbios de
comunicação provenientes de A.V.C.: Acidente Vascular Cerebral, Aneurisma, Traumatismo Craniano, Tumores, entre outros
eventos importantes, e promover sua integração na sociedade por meio da Arte Dramática.
A Ser em Cena foi fundada pelo ator, mímico e
clown, Nicholas Wahba e pela fonoaudióloga Fernanda Papaterra Limongi que
trouxe a ideia para o Brasil, ao assistir à apresentação do grupo “Lê Théâtre
Aphasique”, em Montreal no Canadá.
“O teatro é o primeiro soro
que o homem inventou para se
proteger da doença angústia”
Jean Barrault.
Jean Louis Barrault foi ator, diretor teatral
e mímico. Foi aclamado como um dos
maiores atores da França. Atuou em
mais de cinco décadas no teatro.
Ganhou popularidade no cinema com
“O Boulevard do Crime” de Marcel Carné.
Barrault visitou o Brasil por duas vezes.
De 2009 a 2011, faz parte como professor de teatro,
juntamente com a atriz Juliana Lacerda, da ACTC – Casa do Coração -Associação
de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíacos e aos Transplantados do
Coração.
O objetivo era o de desenvolver um trabalho de
sociabilização por meio de exercícios e jogos teatrais com mães e filhos vindos
de diversas regiões do Brasil, atendidos por esta entidade.
TEATRO DE DANÇA GALPÃO
No ano de 1977, Saliba inclui em seu repertório a
dança clássica e moderna como instrumento importante para a sua pesquisa e para
o seu desenvolvimento como ator e diretor teatral.
Garante uma bolsa de estudos no Teatro de Dança
Galpão por intermédio do coreógrafo Antonio Carlos Cardoso que o seleciona por
meio de uma audição. O Teatro de Dança Galpão foi um movimento importantíssimo
para a cidade de São Paulo, de cunho governamental gerou o encontro de vários
segmentos artísticos, como: teatro, música, artes visuais, além da própria
dança. As aulas eram diárias, nos
períodos manhã e tarde, com
duração anual. Contava com professores e coreógrafos de expressão nacional e
muitos com vivência e aprendizado internacionais, como Sonia Motta, Ady Addor,
Marisa, Antonio Carlos Cardoso, Malu, entre outros.
Algumas noites eram programadas para os workshops de
dança, contemplando os próprios alunos bolsistas , com aulas, improvisações e
apresentações ao público que lá comparecia. Participaram como professores
convidados para estes workshops, o magistral bailarino Denilto Gomes, o coreógrafo, figurinista, cenógrafo e diretor
belga, naturalizado brasileiro, Maurice Vaneau e outros bailarinos e
coreógrafos nacionais e internacionais, vindos de importantes companhias de
dança.
Neste ano de 1977, teve início o Iº Encontro de
Dança Teatro Galpão, onde estiveram presentes entre outros palestrantes, Ruth
Rachou, Ismael Ivo e Sônia Mota.
Ainda neste mesmo ano e neste mesmo espaço de aulas
e encenações, foi apresentado o premiadíssimo e impactante espetáculo de dança
teatro, dirigido por Celso Nunes, “Escuta Zé Ninguém”, adaptado da obra de
Wilhelm Reich, com a consagrada bailarina e atriz Marilena Ansaldi, o bailarino
e ator Thales Pan Chacon, o talentoso ator Rodrigo Santiago, entre outros.
Contou com a direção musical de Paulo Herculano, cenografia de Márcio Tadeu e
figurino de Flávio Império.
Cabe destacar também neste importante movimento de dança
do Galpão, a apresentação do belíssimo espetáculo experimental intitulado,
“Certas Mulheres”, de Mara Borba, Sônia Mota e Suzana Yamaguchi, atingindo na
época enorme repercussão.
O movimento do Teatro de Dança Galpão foi de
iniciativa da atriz, bailarina, coreógrafa, autora e produtora Marilena Ansaldi, em dezembro de 1974,
inaugurado com o espetáculo “Caminhada” de Célia Gouvêia e Maurice Vaneau. Esta
brilhante jornada do Teatro de Dança Galpão encerrou suas atividades no ano de
1981.
Algumas pessoas que fizeram parte do Teatro de
Dança Galpão:
Ethel Charff, Michele Matalon, Lucia Merlino,
Marília Souza Aguiar, Antônio Carlos Oliveira, Quelita Moreno, Saliba Filho
(Pedro), Cláudia Deheinzelin (Lala), Hissa de
Urquiola (Suzete)
Lembro-me sim de uma linda tarde com
Lisa Ullmann, a colaboradora de Laban,
com o pessoal todo do Laban/Brasil
dando um Workshop e celebrando,
talvez, o lançamento do livro no Brasil.
Tinha dona Maria Duschenes, Denilto, Julio Vilan,
Viola! Ao final todos dançaram.
Lucia Merlino
Rolfista / Terapeuta Corporal
Alem das aulas diárias
no Teatro de Dança Galpão,
tínhamos um outro deleite que
era a pausa para o almoço ou o
lanche da tarde no restaurante
macrobiótico Sol Nascente,
que ficava em uma casa comprida,
morro abaixo, bem ao lado
do Teatro Ruth Escobar.
Lá colocávamos a conversa em dia
e planejávamos o nosso futuro.
Saliba Filho
Diretor e Ator Teatral
A REQUINTADA PARCERIA MÚSICA E
TEATRO
Saliba também dedicou parte da sua vida e
construção artística à música.
Em 1969, inicia
seus primeiros estudos de violão.
Em 1976,
inicia aulas de canto com o músico e maestro Tato Fischer.
Em 1980,
entra para o curso de música, na conceituada Fundação das Artes de São Caetano
do Sul.
Em 1981,
estuda história da música com a
musicóloga, musicista e pedagoga Maria de Lourdes Sekeff
Em 1986,
integra o coral do Centro Cultural São Paulo, sob a regência do saudoso maestro
Joaquim Paulo do Espírito Santo e, posteriormente, no ano de 1991, é convidado
pelo próprio maestro Espírito Santo a ingressar no coral Mania de Cantar,
também sob sua regência.
O HOMEM QUE
NÃO TEM MÚSICA DENTRO DE SI
E QUE NÃO
SE EMOCIONA COM UM CONCERTO
DE DOCES
ACORDES
É CAPAZ DE
TRAIÇÕES,
DE CONJURAS
E DE RAPINAS.
WILLIAN SHAKESPEARE.
SHAKESPEARE NASCEU NO ANO
DE 1564 EM STRATFORD-UPON-AVON, INGLATERRA. FOI DRAMATURGO, POETA, ATOR , E O MAIS INFLUENTE DRAMATURGO DO MUNDO.
OS GRANDES ENCENADORES
INTERNACIONAIS NO BRASIL
Saliba e boa parte da classe teatral, vivenciaram e vivenciam, dentro do processo investigativo, palestras, oficinas, e apresentações teatrais trazidas por grandes encenadores e pensadores do teatro mundial que influenciaram e influenciam a forma de se pensar o teatro. São Paulo teve o privilégio de receber:
Peter Brook, diretor de teatro e
cinema britânico. Brook preconiza um teatro de caracterização psicológica dos
personagens que torne visível a invisível alma humana. A vinda mais recente de Peter
Stephen Paul Brook ao Brasil se deu em 2015 aos 90 anos de idade. Eugênio Barba é um autor italiano,
diretor de teatro e pesquisador, criador do conceito da Antropologia Teatral. A
primeira vinda de Barba ao Brasil se deu em 1987. Jerzy
Grotowski foi diretor de teatro polonês, encenador, artista, professor e
diretor de cinema, seu trabalho intitulado “Em Busca de um Teatro Pobre”,
propõe um teatro com um mínimo de indumentária, apoiado no trabalho psicofísico
do ator. Jerzy Marian Grotowski passou pelo Brasil, no ano de 1974 e
estabeleceu um estreito contato com o teatrólogo, ensaísta e crítico teatral
polaco-brasileiro, Yan Michalski. Kazuo
Ohno, foi um coreógrafo e dançarino japonês, considerado o mestre do teatro
butô. O butô é uma criação de Tatsumi Hijikata, que se inspirou nos movimentos
de vanguarda: expressionismo, surrealismo, construtivismo, entre outros. Ohno esteve
no Brasil nos anos de 1986, 1992 e 1997. Marcel
Marceau, de origem francesa, foi considerado o maior mímico do mundo.
Inspirou-se no início de sua carreira nos “clowns” da commedia dell’arte
italiana, nos atores e comediantes como Buster Keaton, Irmãos Marx, Harry
Langdon, Charles Chaplin, buscou também as formas estilizadas do Teatro Japonês
e da Ópera Chinesa. Marcel Mangel, conhecido também como Mime Marceau, veio ao
Brasil oito vezes. Robert Wilson , é
ator, diretor, encenador, dramaturgo, coreógrafo, pintor e escultor norte-americano.
Wilson vem a trabalho constantemente, sua primeira vinda foi em 1974. Em 2014,
Bob trouxe para São Paulo o belíssimo espetáculo “A Velha” do dramaturgo russo
Danii Kharms, com o bailarino russo Mikhail Baryshnikov e o ator americano
Willem Dafoe e, em 2016, monta no Brasil, o espetáculo “Garrincha”, prestando uma homenagem à vida de um dos mais
importantes jogadores de futebol de todos os tempos.
Pina Bausch, de origem alemã, foi uma dançarina
e coreógrafa. A concepção Dança-Teatro Contemporânea de Pina Bausch inovou e
redirecionou as bases e os princípios da dança. A primeira vez que esteve no
Brasil foi no ano de 1980. Philippine Bausch faleceu em 2009 aos 68 anos.
O QUÃO RICO É O POVO
QUE ABRE AS PORTAS DE SUA
HOSPEDARIA
AO VISITANTE ESTRANGEIRO
Saliba
Filho
Diretor e Ator Teatral
Saliba elenca alguns
dramaturgos que deixaram suas marcas na terra da garoa por meio de suas obras :
Os Norte-Americanos : Tenessee Williams, Eugène O’Neill,
Arthur Miller, Edward Albee, Michael Cristofer,
Leonard Gershe,
Austin Strong, Michael Vincent Gazzo. Os
Ingleses : William
Shakspeare, Harold Pinter, Colley Cibber, Sarah
Kane,
Christopher Marlone, Agatha Christie, Ben
Jonson, Philip Ridley,
Nina Raine, Noel Coward, Ronald Harwood, Peter
Shaffer, Oscar
Wilde. Os Franceses : Moliére - Jean
Baptiste Poquelin, Jean
Racine, Edmond Rostand, Voltaire - François Marie Arouet, Alfred Jarry,
Michel Vinaver, Jean Paul Sartre, Boris Vian,
Antonin Artaud, Arthur Adamov, Alexandre Dumas, Alexandre Dumas Filho,
Pierre Corneille, Jean Genet, Victor Hugo, Eugène Ionesco, Bernard Marie
Koltés, Paul Claudel, Pierre Carlet de Marivaux, Pierre Augustin Caron de
Beaumarchais, Prosper Mérimée, Pierre Barillet, Jean Pierre Grédy (egípcio),
Jean Anouilh, Georges Feydeau. Os Espanhóis :
Pedro Calderon de La Barca, Fernando Arrabal, Lope de Vega, Alejandro
Casona, Miguel de Cervantes, Garcia Lorca. Os Alemães : Heiner Müller, Peter Weiss, Frank Wedekind, Ernest
Toller, Friedrich Von Schiller, Georg Büchner, Johan Wolfang Von Goethe, Frank
Wedekind, Georg Kaiser, Henrich Von Kleist, Gotthold Ephraim Lessing, Bertolt
Brecht. Os Portugueses : Gil Vicente,
José Saramago. Os Russos : Nikolay Gogol, Máximo Gorki, Anton Tchekhov, Danii
Kharms, Arthur Adamov (Russo e Francês). O Belga : Maurice Maeter Linck, O
Norueguês : Henrik Ibsen. O Sueco : August Strindberg. Os
Italianos : Dario Fo, Carlo Goldoni, Ludovico Ariosto, Dario Niccodemi,
Pietro Arentino, Ruzzante – Angelo Beolco, Nicolau Maquiavel, Luigi Pirandelo. Os
Irlandeses : Samuel Beckett, George Bernard Shaw, James Joyce. Os
Poloneses : Slawomir Mrozek,
Stanislaw Witkiewicz. O Romeno : Eugène Ionesco (Romeno e
Francês) . O Suíço : Friedrich Dürrenmatt. O Holandês : Rudolf Besier. Esses são alguns dramaturgos
estrangeiros que lançaram suas sementes em solo paulistano.
OS DRAMATURGOS GREGOS E ROMANOS
Na esteira do processo exploratório sobre a
dramaturgia estrangeira, Saliba cria em 1982, o Grupo de Estudos da Dramaturgia
Grega e Romana, inspirando-se na primeira peça a que assistiu em sua vida,
“Electra”, do dramaturgo grego Sófocles.
Obras estudadas pelo grupo com leitura pública :
Os Gregos : Ésquilo com “Prometeu Acorrentado”, Sófocles com Édipo Rei” e “Electra, Eurípides com “Medeia”, “As Bacantes” e as “Troianas”, Aristófanes com “ A Paz” e “Assembleia de Mulheres”.
Ésquilo,
Sófocles e Eurípides
se
inspiraram na tragédia,
enquanto
Aristófanes
na comédia
Os Romanos : Sêneca
com “Fedra”, Terêncio com “Andra” e Plauto com “Aulularia” e “Anfitrione”
Sêneca herdou
dos gregos
a linguagem
erudita e metafórica.
Suas peças
tinham grande reflexão filosófica.
É sabido
que influenciou Antonin Artaud
no aspecto
da crueldade,
e
Shakespeare no aspecto filosófico.
Os
personagens esteriotipados
de Terêncio
e Plauto
originaram,
mais tarde, os tipos
da Comédia Dell’Arte Italiana.
A DRAMATURGIA BRASILEIRA
Saliba destaca alguns importantes autores nacionais, como :
A premiadíssima, Maria Adelaide Amaral, autora
da notável obra “De Braços Abertos”, encenada por José Possi Neto, com as
magistrais interpretações da atriz Irene Ravache e Juca de Oliveira. Escreveu
também “Tarsila”, “Chiquinha Gonzaga, Ó Abre Alas” e “Bodas de Papel”. Amaral
nasceu em Portugal e veio para o Brasil
ainda adolescente.
Leilah Assumpção marcou presença nos anos 70 com os espetáculos, “Roda Cor de Roda”, e
“Fala Baixo Senão eu Grito”. Consuelo de
Castro com “Caminho de Volta”, montada pelo experiente diretor Fernando
Peixoto. Lucia Benedetti escreveu
grandes clássicos como “O Banquete” dirigido por Antunes Filho na T.V.
Cultura. Antunes era seu grande admirador. Francisco
Pereira da Silva, nascido no Piauí, é
considerado por muitos que conhecem sua obra, como o mais
importante dramaturgo brasileiro. Um homem de muita sensibilidade ligado à
temática popular e ao universo nordestino. Nascido em 1918, teve sua primeira
peça, “Lázzaro”, montada em 1952. Seu texto “Chapéu de Sebo” foi montado na
Alemanha, Checoslováquia e Finlândia. Escreveu em sua vida 32 peças, todas
publicadas. Plínio Marcos, nascido
em Santos, foi também ator, diretor
teatral e jornalista. Deixou obras consagradas como:” Homens de Papel”, “O
Abajur Lilás”, “Barrela”, “Noel Rosa, O Poeta da Vila e Seus Amores”, “Navalha
na Carne”, “Madame Blavatski”, entre outras importantes peças. Nelson Rodrigues, deixou uma
dramaturgia rica e impecável. Rodrigues, um dos autores mais montados, também
foi jornalista e um amante do futebol
brasileiro e deixou obras importantes, como: “Vestido de Noiva”, “Bonitinha,
mas Ordinária”, “O Boca de Ouro”, “A Dama do Lotação”, “O Beijo no Asfalto”. Joaquim Manuel de Macedo nasceu em
1820, como dramaturgo escreveu três dramas e sete comédias, e foi um dos
responsáveis pela criação do teatro no Brasil.
Outros autores importantes que enriqueceram a nossa dramaturgia : Artur Azevedo, Martins Pena, Paulo Eiró, Abdias
Nascimento, Flavio de Carvalho, Antonio
Bivar, Adélia Prado, Luís Alberto de Abreu, Lauro César Muniz, Dias Gomes,
Paulo Pontes, Augusto Boal, Ariano Suassuna, Oswald de Andrade, Hilda Hilst,
Reinaldo Maia, Carlos Queiroz Telles, Oduvaldo Vianna, Qorpo Santo – José Joaquim de Campos Leão, Juca de Oliveira, José
Geraldo Rocha, Naum Alves de Souza, Leo Lama, Márcio Souza, José Rubens
Siqueira, Carlos Alberto Sofredini, Marcelo Rubens Paiva, Vladimir
Capella, Jorge Andrade, José Antônio de
Souza, Marcos Caruso, Silveira Sampaio, Denise Stoklos, João das Neves, Millôr
Fernandes, Jurandir Pereira, José Vicente, Gianfrancesco Guarnieri, Jair Antônio Alves,
Sérgio Jockyman, Clóvis Levi, Mário
Prata, Otávio Frias Filho, Antônio Callado, Timochenco Wehbi, Mah Luly, Tânia
Pacheco, Oscar von Pfuhl, Luiz Marinho, Aguinaldo Silva, Mauro Rasi, Oswaldo
Mendes, Henrique Ponguetti, Miroel Silveira, Raimundo Magalhães Junior, Aurimar
Rocha, Joracy Camargo, Renata Pallottini.
Saliba destaca neste elenco de notáveis, 16 dramaturgos
que tiveram suas obras selecionadas e organizadas
por Eugênio Lima e Julio Ludemir no livro Dramaturgia Negra, lançado em 2019 pela
Funarte : Viviane Juguero, Sol Miranda, Rudinei Borges dos Santos, Rodrigo França,
Maria Shu, Luh Maza, Leda Maria Martins, Licínio Januário, Jose Fernando Peixoto
de Azevedo, Jô Bilac, Johnny Salaberg, Jê Oliveira, Grace Passo, Dione Carlos, Cristiane
Sobral, Aldri Anunciação.
VER TEATRO,
CONDIÇÃO
SINE QUA NON
PARA O
APRIMORAMENTO
DA ATRIZ E
DO ATOR BRASILEIROS.
Saliba Filho,
Diretor e Ator Teatral.
SALIBA PRESTA TRIBUTO A QUATRO
VANGUARDISTAS DO TEATRO BRASILEIRO :
PASCHOAL CARLOS MAGNO, MIROEL SILVEIRA,
ANTUNES FILHO e DENISE STOKLOS
Paschoal Carlos Magno é sem dúvida um dos renovadores do teatro
nacional. Foi ator, teatrólogo, poeta e diplomata brasileiro. É dele a criação
da função de Diretor Teatral no Brasil. Iniciou sua carreira de ator em meados
da década de 1920. É premiado pela Academia Brasileira de Letras em 1930, por
sua peça “Pierrot”. Em 1948, revela o grande ator Sérgio Cardoso na montagem de
“Hamlet” de William Shakespeare. No ano de 1949, cria o importante Festival
Shakespeare no estado do Rio de Janeiro, onde foram encenadas peças como: “Sonho
de Uma Noite de Verão”, “Macbeth” e “Romeu e Julieta”. Em 1952 ,inaugura o
Teatro Duse, local onde revelou autores como Antônio Callado e Rachel de
Queiroz. Em 1962, é nomeado secretário
geral do Conselho Nacional de Cultura, onde organiza a Caravana da Cultura
percorrendo vários estados brasileiros, apresentando espetáculos de teatro,
música e dança. Por tantos méritos adquiridos, o presidente Juscelino
Kubitschek o solicita para otimizar a cultura e trazer talentos dos quatro
cantos do país. Kubitschek transforma Carlos Magno num “agitador cultural
oficial”. Aproveitando este rico e
pródigo momento, cria na cidade de Recife, em Pernambuco, o Iº Festival
Nacional de Teatro de Estudantes, reunindo quase 900 jovens. Em 1965, Carlos Magno, ainda como agitador cultural,
cria em uma fazenda histórica do século XIX, em Paty do Alferes, Rio de
Janeiro, a Aldeia de Arcozelo, com a finalidade de implantar um centro de
treinamento de teatro e retiro para artistas.
Miroel Silveira dedicou 50 anos de sua vida ao teatro. Foi um
grande incentivador do teatro amador e um incansável pensador e encenador
brasileiro.
Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi
teatrólogo, ensaísta, contista, tradutor e autor. Foi, por muito tempo,
professor da Escola de Comunicação e Artes da USP - Escola de Arte Dramática,
EAD.
Foi um dos criadores de um dos mais importantes
grupos de teatro da década de 1950, Os Comediantes, tendo como companheira de
trabalho a atriz e diretora Bibi Ferreira.
Nesta mesma década, participa do Teatro Popular de
Arte – TPA- respeitável companhia da
atriz Maria Della Costa e do produtor Sandro Polloni.
Silveira também trabalhou com muita obstinação para
a renovação do teatro brasileiro.
Antunes Filho é considerado um dos mais importantes diretores do
teatro mundial. Foi também um dos pioneiros da televisão brasileira na TV
Tupi, dirigindo muitos teleteatros, e
revelando nomes como: Walter Hugo Khoury, Chico de Assis, Luis Sérgio Person, e
Flávio Rangel. Trabalhou também nos teleteatros da TV Excelsior e TV Cultura.
Ainda muito jovem trabalhou no Teatro
Brasileiro de Comédia - TBC- com os grandes mestres italianos que aqui imigraram,
como: Luciano Salce, Flamínio Bollini e Ruggero Jacobbi. Em 1958, tem seu
primeiro sucesso como diretor com a peça solo, “ O Diário de Anne Frank”,
escrito pela holandesa Anne Frank, recebendo o primeiro prêmio da APCA. No ano
seguinte, dirige o genial ator Jardel Filho, na peça, “Plantão 21”, de Sidney
Kingsley, recebendo seu segundo prêmio dos críticos paulistas. Com toda essa
bagagem e experiência, brilhou em 1978 na montagem de “Macunaíma” de Mário de
Andrade, no SESC Anchieta, ganhando todos os prêmios teatrais naquele ano.
Transitou pelo teatro grego, pela dramaturgia escandinava do século xx e pelo
moderno teatro brasileiro. Foi, sem dúvida, uma das grandes personalidades do
teatro nacional e mundial.
Denise Stoklos é uma fonte de criatividade. Atriz de talento
inigualável, magistral e única. Seus espetáculos iluminam a alma, revelam a
poesia que há dentro de cada um. Reflexiva e libertária, imprime em sua
dramaturgia e performance, o dinamismo necessário para a manutenção de nossa
clarividência e lucidez.
Esta atriz, dramaturga e encenadora brasileira,
nascida na cidade de Irati no estado do Paraná, abraçou literalmente o mundo.
Sempre elogiada de forma responsável pela midia brasileira e internacional, mantém nessas décadas de jornada, um trabalho
substancioso, honesto e sempre de altíssimo nível. Foi dirigida por grandes
diretores como: Antunes Filho, Antônio Abujamra, Fauzi Arap, Luiz Antônio
Martinez Correa. Já se apresentou em mais de 30 paises, escreveu, dirigiu e
atuou em mais de 30 espetáculos solos,
como: “Mary Stuart”, “Vozes Dissonantes”, “Calendário de Pedra”, entre tantas
outras preciosidades. Stoklos é detentora de muitos prêmios nacionais e
internacionais.
Talvez não se tenha registro nos tablados do mundo,
sobre um trabalho desta consistência, permanência e de tamanha magnitude.
OS MEUS CINCO VIZINHOS
“Guardo em minha memória cinco vizinhos especiais, que fizeram parte da
minha formação "
O primeiro vizinho, Luis Antônio
Rabelo, que morava num sobrado do outro lado da calçada.
Filho de pai comerciante de couro, na época hippie, e mãe, que além de dona de casa, era benzedeira,
Rabelo, à época, me impressionava pelo seu poder de comunicação. Pessoa culta, versava sobre diversos assuntos,
estava sempre disposto, com sua constante generosidade, a informar, esclarecer
dúvidas, refletir e debater ideias.
Foi ele que me apresentou os grandes compositores da música clássica,
sabia com detalhes da vida e da obra desses grandes criadores, o que me serviu mais tarde, para que eu pudesse enriquecer os
meus espetáculos, com trilhas musicais
destes geniais compositores.
“O segundo vizinho, Paulo José Bordini, também morava em um sobrado do outro lado da
rua. Bordini sempre esteve à frente de seu tempo com seu dinamismo e entusiamo.
Além de inúmeras qualidades, era um
apaixonado por futebol e com ele assisti a grandes espetáculos. Senti a emoção
que todo o ator deveria experenciar o de entrar em um estádio e ver os grandes
ídolos da época de ouro do futebol com seus magistrais dribles e encenações
perfeitas, como : Ademir da Guia, Garrincha, Zé Maria, Ado, César, Leivinha,
Baldoch, Ditão, Djalma Dias entre tantos outros talentosos artistas da bola.
Como dizia o saudoso locutor esportivo Fiori Giglioti ao iniciar uma partida :
“Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”. E quantos ótimos espetáculos
presenciamos. E foi assim que os estádios do Morumbi e Pacaembu se tornaram
lugares familiares e instigantes para nós ainda em tenra idade. Em 1969,
acompanhamos pelos estádios algumas tentativas de Pelé fazer o seu milésimo
gol, o que veio acontecer um pouco depois no Rio de Janeiro no estádio do
Maracanã. No ano seguinte, continuando nossa trajetória futebolística fomos
recepcionar no aeroporto os campeões do mundo de 70, corremos como crianças
atrás do caminhão do corpo de bombeiros felizes da vida onde estavam os nossos
grandes heróis do tri campeonato mundial trazendo para o Brasil a Taça Jules
Rimet como Rivelino, Pelé, Piazza, Carlos Alberto, Jairzinho, Gerson, Tostão
entre outros. Estivemos presentes também no emblemático jogo de 25 de abril de
1971, onde o Corinthians venceu o Palmeiras por
Paulinho, como era carinhosamente chamado,
estudou no conceituado Colégio Equipe e
nos tempos áureos do ensino público, na Escola Estadual “Francisco de Assis
Reis” onde chegou a atuar como ator em um espetáculo do GTA, Grupo Teatral
Aliança. Bordini
hoje é um renomado professor de odontologia, tendo passado nessas últimas
décadas por diversas áreas e assumido postos importantes por meio desta nobre e
honrosa profissão.”
O Terceiro vizinho, Fernando
Fernandes, o Fernandinho, descendente de portugueses, morava na rua
paralela a minha, de frente a pracinha. Amigo bem humorado, engraçado, sempre
com tiradas rápidas, um ótimo comunicador. Para a minha sorte era um entusiasta
da vida cultural paulistana. Com ele conheci os grandes teatros e as grandes
montagens teatrais das décadas de 60 e 70. Este querido e saudoso amigo era um
amante do ciclismo, correu profissionalmente pela Caloi durante longos anos.
Após se aposentar como corredor, foi técnico de ciclismo da Caloi, e técnico da
Seleção Brasileira de Ciclismo.
O Quarto, uma vizinha, a saudosa amiga Tais Giampaoli, à época
era recém formada em história pela PUC, foi uma amiga do coração, amiga para todas as horas. Morava
na rua perpendicular a minha. Da minha casa dava para ver se ela estava no
portão, e quando estava, lá ia eu. Passávamos
horas e horas conversando e nos atualizando sobre vários temas, como: música, dança,
teatro, cultura popular, enfim, exercitamos por muitos anos o nosso direito de
pensar e refletir os assuntos que a vida nos oferecia.
O quinto vizinho, Nivaldo Todaro,
o meu primeiro amigo de fato e de direito, um irmão escolhido pelo destino.
Conhecemo-nos muito pequenos,
nesta época eu morava na minha antiga casa que ficava na baixada da égua,
próximo ao rio Tamanduateí. Lugar delicioso, longe do mundo. Nivaldo morava no
quarteirão da frente ao lado de uma pacata vila. Lembro que às noites brincávamos
na calçada de uma fábrica chutando pedra com uma perna só, ou nos equilibrando
nas muretas desta mesma fábrica. Ganhava o jogo quem passava de uma mureta para
a outra sem cair. Quando mudei de casa nos afastamos por um tempo e, logo no
início da década de 70, nos reencontramos na fundação do Grupo de Teatro Vereda.
Nivaldo Todaro se tornou um grande ator e diretor teatral. Foi um dos fundadores do Grupo TTT, Truques
Traquejos e Teatro, foi também um dos fundadores do Grupo ATA, Associação
Teatral de Atibaia, e trabalhou por quase uma década ao lado do grande diretor
de teatro Antunes Filho no CPT, Centro de Pesquisa Teatral, entre tantos outros
trabalhos brilhantes que realizou em sua trajetória artística. Hoje Nivaldo
Todaro, desenvolve suas atividades teatrais na cidade histórica de São João Del
Rei, Minas Gerais".
ESPETÁCULOS
REALIZADOS
ESPETÁCULOS EM QUE SALIBA FILHO PARTICIPOU
COMO *ATOR E *DIRETOR TEATRAL DE 1965 A 2019
1965 O Bilhete
Premiado *ator
Diretor teatral : Paulo Gaeta
Local : Garagem do Edifício Itaguassu
1973 Vereda da Salvação *ator
Autor : Jorge Andrade
Diretor teatral : Tato Fischer
Grupo de Teatro Vereda
Local : Teatro Anchieta - Centro de Artes Educabrás...
1974 O Beijo no
Asfalto *ator
Autor : Nelson Rodrigues
Diretor teatral : Vicente de Luca - Assistente: Amaury
Alvarez
Grupo Através da Noite
Local : Centro de Artes Educabrás
1974 Conversa *ator e diretor teatral
Adaptado do conto de Carlos Drummond de Andrade
*Diretor teatral : Saliba Filho e José Antonio Tamelini
(Shina)
Local : Centro de Artes Educabrás
1976 A Peça do Seu
José *ator
Autores : Vladimir Capella e José Geraldo Rocha
Diretor teatral : Vladimir Capella
Grupo Pasárgada
Local : Teatro Ruth Escobar
1977 Mais Quero Asno Que
Me Carregue Que Cavalo Que Me Derrube
*ator
Autor : Carlos Alberto Sofredini
Direção Teatral : Tato Fischer
Grupo Vereda
Local : Teatro C.A.O.C. – Centro Acadêmico Oswaldo Cruz
1978 A Estória do Mui Nobre Cavaleiro Dom Chicote Mula Manca e de Seu Fiel Companheiro Zé Chupança *Ator
Autor : Oscar Von Pfhul
Direção Teatral : Tato Fischer
Grupo Vereda
Teatro Funarte - Teatro C.A.O.C. Centro Acadêmico Oswaldo Cruz
Prêmio
1979 O Gato *diretor teatral
Autor : José Antonio de Souza
Grupo de Teatro Ciranda
Local : Teatro Liberdade Para As Borboletas / Primeira Sede
da Cooperativa Paulista de Teatro
1979 Viagem a Paris *diretor teatral
Autor : Carlos Drummond de Andrade
Local : Teatro Liberdade Para As Borboletas / Primeira Sede
da Cooperativa Paulista de Teatro
1979 O Gramático *diretor teatral
Autor : Artur Azevedo
Local : Teatro Liberdade Para As Borboleta / Primeira Sede
da Cooperativa Paulista de Teatro
1979 O Palhaço e a
Bailarina * autor e diretor
teatral
Autores : *Saliba Filho e Roberto Saturnino
Local : Teatro Liberdade Para As Borboletas / Primeira Sede
da Cooperativa Paulista
1979 O Sofá e o
Trapézio *ator
Autor : José Antonio de Souza
Diretor teatral : Oscar
Teixeira Soares
Projeto Bate Bola da Cooperativa Paulista de Teatro
Local : Teatro Bixiga
1979 A Criminosa Grotesca Sofrida e Sempre
Gloriosa Caminhada de Alqui Cabá Lá Silva Em Busca da Grande Luz * ator e diretor teatral
Autores : Tânia Pacheco e Clóvis Leví
1º Lugar no Concurso de Peças Teatrais
Universidade Federal do Paraná
Grupo de Teatro Liberdade Para As Borboletas / Cooperativa
Paulista de Teatro
Local : Teatro Cenarte / Campanha de Popularização do Teatro
1980 Culpado ou
Inocente *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo Tribu Nú Xuvero
Local : Teatro Liberdade Para As Borboletas / Primeira Sede
da Cooperativa Paulista de Teatro
1982 Fim de Ano *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo do Centro de Artes Educabrás
Local : Teatro do Centro de Artes Educabrás
1982 Nos Bailes da
Vida *diretor teatral
*Autores : Saliba
Filho, Lenira Felix e Nivalci Labareda dos Luzeiros
Grupo de Teatro Treme Terra
Local : Biblioteca Municipal do Ipiranga
1982 A Corrida *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Parque da Independêcia – Museu do Ipiranga
1982 O Enterro *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Local : Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 O Balde D’água *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 Presente de
Aniversário *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Local : Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 A Canudagem *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Local : Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 A Centopéia *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Local : Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 ”D” *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de Teatro Treme Terra – Teatro de Rua
Local : Parque da Independência – Museu do Ipiranga
1982 Bodas de Poesia *ator, autor e diretor teatral
Projeto de Integração Cultural Teatro-Escola
Monólogo com *Saliba Filho – Mais de 600 Apresentações
Local : Estabelecimentos de ensino, seminários e congressos
por todo país
1983 A Arte Oriental *ator
Criação Coletiva
Companhia C.O.R.P.O. de Teatro – Centro de Orientação e
Reprogramação Psico- Orgâncica
Direção teatral : Companhia C.O.R.P.O. de Teatro
Local : Estacionamento do Shopping Center Eldorado
1984 Epístola à
Aniversariante *ator e diretor
teatral
Companhia C.O.R.P.O. de Teatro
Homenagem ao dia de São Paulo / 25 de janeiro
Local: Monumento do Ipiranga
1986 Cyrano de Bergerac *ator
Do Clássico Francês de Edmond Rostand
Adaptação Ferreira Gullar
Diretor teatral : Flavio Rangel
Companhia Estável de Repertório – CER
Local : Teatro Cultura Artística
1986 Nostradamus *ator
Autor : Doc Comparato
Diretor teatral : Antonio Abujanra
Companhia Estável de Repertório – CER
Local : Teatro Cultura Artística – Teatro Jardel Filho
1987 A Constituinte da
Nova Floresta *ator
Autor : Arnaldo Niskier
Adaptação José Roberto Mendes
Diretor teatral : Sebastião de Souza
Local : Teatro Objetivo / Edifício Gazeta
1987 Uma Senhora Honesta e
Outra Não *ator
Autor : Edy Lima
Projeto : Leituras dramáticas de 9 mulheres
Diretor teatral : Tácito Rocha
Local : Casa de Cultura Mazzaropi
1988 Circo Acrobático de
Jinan - China *ator/
apresentador
Medalha de Ouro na França
O Brastemp China Festival contou também com a Ópera de Pequim e Teatro de Fantoches.
Locais : Ginásio do Ibirapuera – Maracanazinho e outras
praças do Brasil.
*Saliba foi Laureado com a Medalha Confúcio pelo Consulado
Geral da República Popular da China por sua performance como ator/apresentador.
1988 Retratos de Vera *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Cecília Bete
Local : Teatro do Masp
- Museu de Arte de São Paulo
1989 Sem Título *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Lygia Maria Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1990 O Rouxinol - Grupo Corre-Mão *diretor teatral
Inspirado na obra de Hans Christian Andersen
Adaptação para o teatro do Grupo Corre-Mão
Grupo Corre-Mão – Teatro de Rua
Local : Teatro Prema – Escadarias do Teatro Municipal – Ruas
– Praças
1991 O Banquinho *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Maria Lucia Penteado (Lilo)
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1992 Sonhos *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Cecília Bete
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1992 Espírito
Moderno *ator, autor e diretor
teatral
Inspirado no modernismo e semana de arte moderna
Projeto de Integração Cultural - Teatro Escola
Monólogo – mais de 200 apresentações
Local : Estabelecimentos de ensino, seminários e congressos
por todo país
1993 Brasil *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Lygia Maria Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1994 Lua de Gerações *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Nadia Dimitrov
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1994 A Terra Onde Não Se Morre Nunca *diretor teatral
Inspirado na obra de Ítalo Calvino
Adaptação do Grupo Corre-Mão
Grupo Corre-mão – Teatro de Rua
Local : Praças – Parques – Escola
Vera Cruz
1994 Luas de Poesia *diretor teatral
Criação coletiva
Inspirado na obra de Vinícius de
Moraes
Grupo Corre-Mão – Teatro de Rua
Local : Tendal da Lapa – Parque do
Ibirapuera
1995 Nicolau Grande, Nicolau Pequeno *diretor teatral
Inspirado na obra de Hans
Christian Andersen
Adaptação do Grupo de Teatro
Rodapé – Teatro de Rua
Grupo Rodapé
Local : Praças e Parques
1995 Onde Está
Sherlock *diretor teatral
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Maria Lucia Penteado ( Lilo ) e Lourdes Maria
Coelho Barelli (Lurdinha)
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1996 O Ovo *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo Rodapé – Teatro de Rua
Local : Praça São João da Cruz e
Espaço do Vera Cruz
1996 O Corcunda *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Orientação : Luis Eduardo Valiengo Berni
Local : Teatro do Clube Pinheiros
1997 A Superprodução *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo Corre-Mão
Local : Teatro Sesc do Ipiranga
Prêmio de melhor montagem no
festival de teatro do Sesc – Grupo Movimente
1997 A Terra Onde Não Se
Morre Nunca *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação :
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1997 A Festa *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Cecília Bete
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1998 O Rouxinol - Grupo Cata-Vento *diretor teatral
Inspirado na obra de Hans
Christian Andersen
Adaptação para o teatro do Grupo
Cata-vento
Grupo Cata-Vento – Teatro de Rua
Festival em homenagem a Hans
Christian Andersen
Local : Escolas – Creches – Praças
1998 A Escola
Zurcarev *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Nadia Dimitrov
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1998 Napoleão *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação: Nadia Dimitrov
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1998 O Rouxinol – Grupo Notre Dame *diretor teatral
*Inspirado na obra de Hans Christian Andersen
Adaptação para o teatro do Grupo
Notre Dame
Assistente de direção : Magna
Ferreira
Festival em homenagem a Hans
Christian Andersen
Grupo Notre Dame – Teatro de Rua
Local : Colégio Notre Dame
1998 O Rouxinol – Grupo Corre-Mão *diretor teatral
Inspirado na obra de Hans
Christian Andersen
Adaptação para o teatro do Grupo
Corre-Mão
Assistente de direção : Magna
Ferreira
Festival em homenagem a Hans
Christian Andersen
Grupo Corre – Mão – Teatro de Rua
Local : Parques – Praças – Espaço
da Escola Vera Cruz
1999 Brasil 500 Anos *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1999 Os Adolescentes *diretor teatral
Criação Coletiva - Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
1999 Contando História
Para Crianças de Rua *diretor
teatral
Grupo Corre–Mão – Teatro de Rua
Projeto Grupo Corre - Mão
Local : Praças –
Parques – Ruas – Avenidas
2000 Os Mosqueteiros *diretor teatral
Criação Coletiva - Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 O Fantasma de Monet *diretor teatral
Criação Coletiva – Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 O
Roubo do Quadro *diretor teatral
Criação Coletiva – Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 O Que Acontece Nos Bastidores *diretor teatral
Criação Coletiva – Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 Tartarugas Ninja : Os Pintores e o
Roubo Dos Quadros *diretor
teatral
Criação Coletiva – Projeto: os grandes
pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 O Encontro dos Artistas
Impressionistas *diretor teatral
Criação Coletiva – Projeto : os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 A Mágica do Tempo *diretor teatral
Criação Coletiva - Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 Pintor com Talento *diretor teatral
Criação Coletiva – Projeto: os
grandes pintores
Assistente de Direção : Magna
Ferreira
Grupo de Teatro Ofélia Fonseca
Local : Espaço Teatral Ofélia
Fonseca
2000 O Condomínio *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna
Ferreira
Orientação : Nanci Araújo
Magalhães
Local : Teatro Hebraica – Arthur
Rubinstein
2000 O Que É Loucura? *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Nanci Araujo Magalhães
Local : Teatro Hebraica – Arthur Rubinstein
2001 O Conto da Ilha Desconhecida *diretor teatral
Autor : José Saramago
Adaptação Grupo Corre-Mão
Grupo Corre-Mão Teatro de Rua
Local : Praças e Parques
2001 No Ar : Um pouco da História do
Rádio *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna
Ferreira
Orientação : Lygia Maria
Cavalcanti ( Dudu)
Local : Teatro Rebouças
2001 A História de Romeu e
Julieta No Oriente *diretor
teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Lygia Maria
Cavalcanti ( Dudu)
Local : Teatro Rebouças
2002 A
Verdadeira História de Papai Noel *diretor
teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera
Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Vera Lucia Telles Crettela Conn
Local : Teatro Rebouças
2002 O
Maníaco do Parque e o Manicômio *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Vera Lucia Telles Crettela Conn
Local : Teatro Rebouças
2003 O Beco
*diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo Corre-Mão Teatro de Rua
Mostra Cultural do Projeto “Cidade
em Cena”
Local : Teatro João Caetano
2003 A Nota de Dez Reais *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Lô
Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2003 Anos Dourados, Rebeldes e Loucos *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Magna Ferreira
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2004 Tempos Que Se
Repetem *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Maria Luiza Mazzeto
Orientação : Mamo Guedes Kopp
Local : Teatro Rebouças
2004 Retrospectiva 2004 *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Maria Luiza Mazzeto
Orientação : Mamo Guedes Kopp
Local : Teatro Rebouças
2004 Os Turistas *diretor teatral
Autores : Saliba Filho e Nicholas
Wahba
Produção : Magna Ferreira
Assistente de Direção : Nicholas
Wahba
Grupo de Teatro Ser em Cena –
Teatro de Afásicos
Local : Teatro Bibi Ferreira
2005 Cenas Chaplinianas *autor e diretor teatral
Autores : Saliba Filho e Nicholas
Wahba
Produção : Magna Ferreira
Preparação Voz : Alessandra Krauss
Zalaf e Frederico Cunha
Assistente de Direção : Nicholas
Wahba
Grupo de Teatro Ser em Cena –
Teatro de Afsicos
Local : Sede da Ser em Cena
2005 Musical I e II *autor e diretor teatral
Autores : *Saliba Filho e Nicholas
Wahba
Produção : Magna Ferreira
Preparação Voz : Alessandra Krauss
Zalaf e Frederico Cunha
Assistente de Direção : Nicholas
Wahba
Grupo de Teatro Ser em Cena –
Teatro de Afásicos
Local : Sede da Ser em Cena
2005 Lampião e Maria Bonita *diretor teatral
Criação Coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Suzana Arruda
Orientação : Lygia Maria Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro
Rebouças
2005 Sonhos,
Tudo Era Cinza *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Suzana Arruda
Orientação : Lygia Maria Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro Rebouças
2006 Relação Pais e Filhos *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Suzana
Arruda
Orientação : Raquel Teixeira
Dantas e Silva
Local : Teatro Rebouças
2006 Vida
Após a Morte com Samba e Futebol *diretor
teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Suzana
Arruda
Orientação : Raquel Teixeira
Dantas e Silva
Local : Teatro Rebouças
2007 A Ira de Ades *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Julia
Marko e Bia Saraiva
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2007 Pocker
*diretor teatral
Criação coletiva – Grupo de teatro
Vera Cruz
Assistente de direção :Julia Marko
e Bia Saraiva
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2007 O
Humor Na Ponta Do Lápis *diretor
teatral
Concepção : Hélio Braga e Nicholas
Wahba
Texto Jogral : Fernanda Papaterra
Limongi
Inspirado na obra do cartunista
Quino
Produção e Iluminação : Magna
Ferreira
Preparação voz : Alessandra Krauss
Zalaf e Frederico Cunha
Assistente de direção : Nicholas
Wahba
Grupo de Teatro Ser em Cena :
Teatro de Afásicos
Local: Teatro Bibi Ferreira e 27o Congresso Mundial da IALP (Internacional
University of Logopedics and Phoniatrics)
2008 Presos no Banheiro *diretor
teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Juliana
Lacerda
Orientação : Gláucia Affonso
Local : Teatro Rebouças
2008 Os Piratas *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Juliana
Lacerda
Orientação : Gláucia Affonso
Local : Teatro Rebouças
2009 Piadas
em Quadrinhos *diretor teatral
Concepção : Hélio Braga e Nicholas
Wahba
Texto Jogral : Fernanda Papaterra
Limongi
Inspirado na obra do cartunista
Quino
Produção : Juliana Lacerda
Bonecos : Paola Queiroz
Iluminação : Cizo de Souza
Assistente de direção : Nicholas
Wahba
Grupo de Teatro Ser em Cena -
Teatro de Afásicos
Locais : Teatro Imprensa -
Theatro José de Alencar
VII Mostra de Teatro Transcedental
em Fortaleza
2009 Um
Sonho de Uma Noite de Verão *diretor
teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Julia
Marko
Orientação : Lygia Maria
Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro Rebouças
2009 Lembrança
dos Antigos Colegas de Escola *diretor
teatral
Criação coletiva - Grupo de
teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Julia
Marko
Orientação : Lygia Maria
Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro Rebouças
2010 Cadê o Tempo *autor e diretor teatral
Autores : Fernanda Papaterra
Limongi e *Saliba Filho
Grupo de Teatro Ser em Cena –
Teatro de Afásicos
Assistente de direção e direção corporal : Nicholas Wahba
Figurinos e Adereços : Juliana
Lacerda
Gravação : Stúdio Mr.
Music - Cacá Bloise e Eduardo Filipovich
Voz em Off : Paulo Ricardo com texto de Saliba
Filho
Vídeo : Liana Obata –
Fernando Falcon – Sp Telefilm
Fotografia : R8 Stúdio – Fábio
Barrocal
Sonoplatia : Juliano Pulsen e
Ricardo Freitas
Iluminação : Cizo de Souza e
Welington
Cenotécnica : Alex Peixoto – Chin
– Flaviano Fonseca e Dirceu Domingos
Equipe de Apoio : Juliana Lacerda
– Letícia Tomazella – Keli Bispo Viaceli – Laiz Mazzega – Anne Kamila
Local : Teatro Imprensa
2010 As Baias *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Dan
Nakagawa
Orientação : Glaucia Affonso
Local : Teatro Rebouças
2010 O Fim da Picada *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Dan
Nakagawa
Orientação : Glaucia Affonso
Local : Teatro Rebouças
2011 O Assassinato no Oscar *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Edson
Coellho
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2011 A Sociedade Secreta *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Edson
Coelho
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Rebouças
2012 O Fim
do Mundo em 21 do 12 de 2012 *diretor
teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Helena
Miguel
Orientação : Mamo Guedes Kopp
Local : Teatro Sergio Cardoso
2013 Livros
*diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Gisa
Orientação : Lygia Maria
Cavalcanti (Dudu)
Local : Teatro Sergio Cardoso
2014 O Cinema e a Máfia *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Inês de
Castro
Orientação : Glaucia Affonso
Local : Teatro Sergio Cardoso
2015 A
Segunda Guerra Mundial *diretor
teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Inês de
Castro
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Sergio Cardoso
2015 Os Sete Pecados Capitais *diretor teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistente de direção : Inês de
Castro
Orientação : Lô Rodrigues
Local : Teatro Sergio Cardoso
2016 O Hospício *diretor teatral
Criação coletiva
Inspirado no trabalho da médica psiquiatra
brasileira Nise da Silveira
e no conto : “O Alienista” de
Machado de Assis”
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistentes de direção: Nina
Klotzel e Gabriel Starobinas
Orientação : Mamo Guedes Kopp
Local : Teatro Sergio Cardoso
2016 As Olimpíadas *direção teatral
Criação coletiva
Grupo de teatro Vera Cruz
Assistentes de direção : Daniel
Peria e Verônica D’amore
Orientação : Mamo Guedes Kopp
Local
: Teatro Sergio Cardoso
2017
Não
Há Outros, Nunca Estão Todos
*direção teatral
Criação
Coletiva
Grupo
de teatro Vera Cruz
Direção
Teatral : Saliba Filho e Fabiana Neves
Direção
Musical : André Hosoi
Direção
Corporal / Coreografias : Fabiana Neves
Direção
Artes Visuais : Ana Luiza Guarnieri
Assistente
de direção : Daniel Peria
Orientação
: Lygia Maria Cavalcanti (Dudu)
Local
: Teatro Sergio Cardoso
2018 Só ? *direção
teatral
Criação
Coletiva
Grupo
de teatro Vera Cruz
Direção
Teatral : Saliba Filho
Direção
Musical : André Hosoi
Direção
Corporal / Coreografias : Fabiana Neves
Direção
Artes Visuais : Ana Luiza Guarnieri
Orientação
: Gláucia Affonso
Local
: Espaço da Escola Vera Cruz - Veríssimo
2019 Mergulho *direção
teatral
Criação
Coletiva
Inspirada
na obra de Guimarães Rosa, “A Terceira Margem do Rio”.
Grupo
de teatro Vera Cruz
Direção
Teatral : Saliba Filho
Direção
Musical : André Hosoi
Direção
Corporal / Coreografias : Fabiana Neves
Direção
Artes Visuais : Ana Luiza Guarnieri
Orientação
: Lô Rodrigues
Local
: Espaço da Escola Vera Cruz - Veríssimo
TRABALHOS NO CINEMA
LONGAS METRAGENS :
1989 –
“Fofão e a Nave Sem Rumo”
Direção : Adriano Stuart
Função : Ator
Personagem : Alienígena
2012 – “E a
Vida Continua”
Direção : Paulo Figueiredo
Função : Ator
Personagem : Médico
2013 –
“Sonhos de um Sonhador”
Direção : Caco Milano
Função : Preparador de Elenco
2016 –
“Jogos Clandestinos”
Direção : Caco Milano
Função : Preparador de Elenco e Ator - Personagem : Lucimar
Assistente - Preparadora de Elenco : Atriz e cantora Luna Milano
(Filme
ainda inédito)
*Saliba
trabalhou em mais de uma dezena de filmes de curta e média duração.
***********
A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS.
POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE, ANTES QUE A
CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS.
CHARLES CHAPLIN
THE END
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA AOS ESTUDANTES
E SIMPATIZANTES
DO TEATRO
ABDIAS DO NASCIMENTO*Teatro Experimental do Negro*Sortilégio II : Mistério Negro de Zumbi Redivido ANATOL ROSENFELD *O Teatro Épico ANTONIN ARTAUD*O teatro e seu Duplo ANTONIO JANUZELLI (JANÔ)*A Aprendizagem doAtor ARIANO SUASSUNA*Teatro Completo : Comédias/Tragédias/Entremezes/Teatro Traduzido ARTHUR AZEVEDO *O Mambembe AUGUSTO BOAL*Teatro do Oprimido BÁRBARA HELIODORA*Falando de Shakespeare *Caminho do Teatro Ocidental CONSTANTIN STANISLAVSKI*A Preparação do Ator*A Construção da Personagem*A Criação de um Papel DARIO FO *Manual Mínimo do Ator DAVID MAMET *Teatro DÉCIO DE ALMEIDA PRADO*O Teatro Brasileiro Moderno DENISE STOKLOS*Teatro Essencial ELMER RICE*Teatro Vivo GIANNI RATTO*Antitratado de Cenografia : Variações Sobre o Mesmo Tema ELZA CUNHA DE VICENZO*Um Teatro de Mulher ERALDO PÊRA RIZZO*Ator e Estranhamento : Brecht e Stanislavski EUGÊNIO BARBA* A Dictionary of Theatre Anthropology EUGÊNIO KUSNET* Ator e Método * Iniciação a Arte Dramática HAMILTON SARAIVA * Eletricidade Básica Para Teatro HILDA HILST*Teatro Completo FERNADO PEIXOTO * Teatro em Aberto * Teatro em Pedaços *Um Teatro Fora do Eixo INGRID KOUDELA*Brecht : Um Jogo de Aprendizagem *Jogos Teatrais JCSERRONI*Teatros :Uma Memória do Espaço Cênico no Brasil * Figuninos : Memória dos 50 anos do Teatro do SESI JERZY GROTOWSKI *Em Busca De Um Teatro Pobre LUIZ ANTONIO GALIZIA*Os Processos Criativos de Robert Wilson LUÍZ OTÁVIO BURNIER*A Arte de Ator : Da Técnica à Representação LUIZ PAULO VASCONCELOS*Dicionário de Teatro OSCAR WILD*Teatro Completo PATRICE PAVIS*Theatre at the Cross Roads of Culture PETER BROOK*O Teatro e seu Espaço PROCÓPIO FERREIRA*Procópio Ferreira Apresenta Procópio RENATA PALOTTINI*O que é Dramaturgia ROBERTO GIL CAMARGO*Função Estética da Luz SABATO MAGALDI*Panorama do Teatro Brasileiro*Iniciação ao Teatro*Moderna Dramaturgia Brasileira*Amor ao Teatro:Sábato Magaldi TATIANA BELINK*Teatro da Juventude VIOLA SPOLIN*Jogos Teatrais : O Fichário de Viola Spolin YOSHIDA OIDA com a colaboração de LORNA MARSHALL(Prefácio de PETER BROOK) .Um Ator Errante
LOCAIS PARA PESQUISA : Biblioteca Nacional – Centro Cultural São Paulo – Cooperativa Paulista de Teatro – ECA Escola de Comunicação e Artes / USP – MIS Museu da Imagem e do Som – Museu Lasar Segall – SBAT Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
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